quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Queimadas na Amazônia são maior contribuição brasileira para o aquecimento global.


Brasília - Comparado aos países desenvolvidos do hemisfério norte, o Brasil contribui pouco para a emissão global dos gases do efeito estufa, embora as queimadas na Amazônia sejam o grande “pecado” brasileiro quando o assunto é a emissão dos gases que acabam provocando o aquecimento global.

De acordo com o pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, José Marengo, "nós temos uma contribuição relativamente importante na forma de queimadas associadas ao desmatamento”.

O país é ecologicamente correto na geração de energia, já que 80% da principal fonte energética do país (a energia elétrica) é gerada a partir de hidrelétricas, segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA). O Brasil também ganha pontos por possuir um programa de substituição de combustíveis fósseis por renováveis, o Programa Nacional do Biodiesel. No momento, o etanol (nome científico do álcool da cana-de-açúcar) alcança 45% da matriz energética brasileira, segundo o MMA.

As queimadas da Amazônia, de acordo com a organização não-governamental Iniciativa Verde, respondem por aproximadamente 70% das emissões brasileiras de gases do efeito estufa. “O mais urgente, em questão de mudança climática, é estancar as queimadas na Amazônia a qualquer custo. É inadmissível que o país tenha essa postura indolente em relação a um crime ambiental dessa monta”, reivindica o diretor da Iniciativa Verde, Osvaldo Martins.

“O nosso principal vilão das emissões brasileiras são os desmatamentos na Amazônia. Se não fossem os desmatamentos na Amazônia o Brasil seria um país que emitiria muito pouco, porque os desmatamentos aumentam muito essas emissões”, concorda o climatologista Carlos Nobre, pesquisador do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Cptec-Inpe).

O governo brasileiro conseguiu reduzir em 52% o desmatamento da Amazônia nos últimos dois anos. De acordo com o MMA, a redução do desmatamento evitou a emissão de cerca de 430 milhões de toneladas de gás carbônico na atmosfera. Outra atitude tomada para evitar as queimadas foi a criação de novas unidades de conservação federal, que atualmente já superam 50 milhões de hectares.

O consumidor, por sua vez, também pode contribuir para a diminuição das queimadas na Amazônia. Nobre lembra que o cidadão é quem consome a madeira que muitas vezes é extraída ilegalmente, com desmatamentos ilegais. Ou então consome a carne da pecuária que invadiu a floresta com queimadas ilegais para plantar pasto.

“O consumidor consciente, o consumidor responsável, [verifica] a origem dos produtos. Ele vai olhar os produtos que vêm da Amazônia e vai olhar a origem. Se não for legal, ele não consome. Como isso o consumidor estará dando uma enorme contribuição à redução dos desmatamentos na Amazônia que, como eu falei, é a principal fonte de emissões de gases do efeito estufa”.


Irene Lôbo
Repórter da Agência Brasil

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Os mamíferos marinhos estão ameaçados pela poluição sonora humana


"A poluição sonora é a mais grave das ameaças que pesam sobre o meio marinho". Este é o sinal de alarme que disparam os especialistas em bio-acústica presentes na conferência mundial que reúne desde 29 de junho e até 4 de julho em Paris, mais de 4.500 especialistas que se dedicam ao monitoramento dos efeitos dos ruídos sobre as espécies.

Num sinal da importância que estes atribuem a esta questão, este ciclo de conferências, que tratam de todos os aspectos - científicos, médicos ou industriais - da disciplina, foi iniciado com uma comunicação a respeito do impacto das fontes sonoras sobre os mamíferos marinhos.

O oceano nunca foi o "mundo do silêncio" exaltado pelo comandante Cousteau. Desde sempre, ele é tomado por ruídos, produzidos pela natureza (movimentos sísmicos, ondas, chuva. . .) ou pela fauna marinha (peixes, crustáceos. . .). Mas, "ao longo dos últimos cem anos, o desenvolvimento das atividades humanas no mar introduziu fontes sonoras artificiais, o que gerou um nível de ruído que nunca havia sido alcançado no decorrer dos milênios", descreve Michel André, o diretor da Escola Politécnica da Catalunha e um especialista em bioacústica animal.

Esta poluição de origem antrópica (humana) é múltipla: transportes marítimos (só no território marítimo europeu transitam mais de 50.000 navios de grande tonelagem), atividades de busca de novas jazidas petrolíferas e de gás (não raro efetuadas por meio de canhões de ar comprimido), manobras militares (com a utilização de explosivos ou de sonares), turbinas eólicas em alto-mar, aviões supersônicos. . . Todas as quais constituem fontes de decibéis que podem ter efeitos desastrosos sobre os mamíferos marinhos, em particular os cetáceos (baleias, golfinhos, cachalotes, orcas, marsuínos (botos) e também narvais), e, além deles, os pinípedes (morsas, focas, otárias).

Com efeito, esses animais utilizam sistemas acústicos muito sutis para se orientarem no seu meio-ambiente, por meio da ecolocação, e para comunicarem entre si. Os golfinhos e os cachalotes, por exemplo, são dotados de sonares cujo eco os informa da distância e da natureza dos relevos ou dos organismos que os cercam. Da mesma forma que todos os odontocetos (cetáceos dotados de dentes), eles produzem sons por maio da projeção de ar através dos condutos aéreos nasais e dos lábios localizados na parte superior da cabeça. Em relação à audição, eles percebem as vibrações por intermédio das suas mandíbulas, as quais dirigem a informação rumo ao seu ouvido interno.

O modo de comunicação da baleia, por sua vez, ainda é muito mal conhecido. Este gigante é capaz de "falar" com os seus congêneres a milhares de quilômetros de distância, por meio de sinais sonoros emitidos numa freqüência muito baixa que provavelmente transportam pelos oceanos afora informações sobre os cardumes de peixes ou de plânctons. Mais de 80 espécies de cetáceos foram recenseadas, cada uma possuindo suas especificidades.

Os ruídos gerados pelo homem podem, quando são intensos, provocar lesões nos órgãos de recepção auditiva dos mamíferos ou prejudicar mais amplamente seus sistemas sensoriais, cujas conseqüências não raro podem ser mortais. É neste sentido que são interpretados certos encalhes em massa de baleias. Por esta razão, nos Estados Unidos, a utilização de sonares militares é proibida no litoral da Califórnia. A decisão de George W. Bush de abrir uma exceção para a marinha fez com que um recurso seja apresentado perante a Corte Suprema americana.

Embora ela não seja necessariamente letal, a poluição sonora antrópica "criou uma "neblina acústica" que confunde os sinais emitidos e captados pelos mamíferos marinhos, perturbando com isso os mecanismos que lhes são necessários para comunicar, se alimentar e se reproduzir", explica Michel André.

Não há dúvida de que, os cetáceos, que apareceram na face da terra há várias dezenas de milhões de anos, sejam dotados de uma boa capacidade de adaptação a meios cujas condições são variáveis. Mas, os cientistas temem que o ruído de fundo gerado pelas atividades humanas seja ainda recente demais para que eles tenham tido a possibilidade de desenvolver processos de adaptação. Tanto mais que no mesmo tempo, esses predadores, situados no topo da cadeia alimentar marinha, precisam enfrentar a deterioração da qualidade das águas e ainda o aquecimento climático, os quais prejudicam os recursos em alimentos, e principalmente a produção de plâncton.

Os riscos de extinção de espécies são subestimados
Certas espécies apresentam um risco de extinção nitidamente superior ao que se admitia até então, afirma um estudo americano que foi publicado na quinta-feira, 3 de julho, na revista "Nature".

Enquanto os atuais métodos de estimativa deste perigo levam geralmente em conta o número de sobreviventes da espécie e as suas condições de vida, os autores deste estudo afirmam que o risco de extinção de uma população natural depende de fatores aleatórios que afetam cada indivíduo. Eles explicam que os modelos estocásticos (que dependem de uma variável aleatória) que eles desenvolveram dão conta corretamente da variabilidade demográfica de uma espécie.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

**Dicas para você ajudar o meio ambiente**


Você sabia que um dos recordistas de consumo de água no Brasil é o chuveiro? Um banho de 15 minutos gasta, em média, 130 litros de água. Se a pessoa for como eu, que toma banho todos os dias, vai consumir, em um mês, 3.900 litros!


Para economizar, basta reduzir o tempo do banho: cinco minutos são suficientes para lavar todo o corpo. Desligar o chuveiro enquanto se ensaboa ou lava o cabelo também é uma boa maneira de economizar. Viu como dá pra ficar cheiroso sem esbanjar? Agora, só não vale dizer que não vai mais tomar banho para economizar água, pois essa desculpa não cola mais!

Poluição em casa - como combatê-la?


Hoje em dia ouve-se falar de poluição em todas as esquinas. Poluição atmosférica, poluição dos mares, dos rios, da água em geral, ..., enfim um lote quase que sem fim de formas de poluição.
Entre essas formas de poluição encontra-se a poluição doméstica. O conceito à partida pode levar-nos a pensar que é referente á poluição que produzimos em nossa casa, no entanto trata-se de algo ligeiramente diferente.

Poluição doméstica é a poluição que se acumula no inerior da casa, resultante da má ventilação, limpeza inadequada e a presença de determinados compostos. Pode originar alergias e problemas respiratórios nos casos mais vulgares.

Para que tal não aconteça ficam aqui alguns conselhos para evitar a poluição atmosférica em sua casa:

- Corrija infiltrações nas paredes, elas são uma fonte importante de fungos. Tenho vários pacientes cujas crises periódicas de asma estavam relacionadas a paredes com infiltrações escondidas atrás de armários e outros móveis.

- Prefira cortinas de PVC ao invés de tecido.

- Mantenha seus tapetes e sofás limpos. Contrate firmas especializadas para fazer o serviço, se necessário.

- Janelas e portas devem ficar abertas sempre que for possível e seguro.

- Cuidado redobrado com a ventilação, principalmente quando estiver realizando pinturas, cozimentos, soldas e reformas em geral.

- Ao ligar o ventilador de teto, prefira a função de exaustor. E verifique sempre se as paletas do ventilador estão devidamente limpas.

- Faça manutenção periódica no seu ar-condicionado.

- Plantas no interior da casa regadas excessivamente podem abrigar fungos na terra que lhes sustenta, afetando pessoas alérgicas.

- Troque seu colchão a cada 5 anos e seu travesseiro a cada 1-3 anos. Para você ter uma idéia: calcula-se que, após 5 anos de uso, 10% do peso de um travesseiro seja composto por ácaros e células mortas descamadas da sua pele.

- E nunca fume dentro de casa.

Fonte de informação: http://www.ultimahoranews.com/noFonte de informação: http://www.ultimahoranews.com/not_ler.asp?codigo=67501

Grupo GEMA reunido em seu laboratório de pesquisa na Escola Adauto Bezerra







sábado, 7 de fevereiro de 2009

A tarefa ingrata de ser o guardião do "pulmão" do mundo


- De que adianta o Brasil ter uma imensa floresta amazônica, que é considerada o “pulmão oxigenador do mundo”, se não tem condições de tomar conta dela, para evitar os desmatamentos criminosos (queimadas e comércio ilegal de madeira), bem como a exploração criminosa da fauna e flora da região?

- Se a preservação da floresta amazônica é vital para o equilíbrio ecológico e do meio ambiente do continente americano (ou quiçá do mundo inteiro), porque a ONU ou outras entidades governamentais internacionais não liberam verbas e recursos humanos suficientes para o policiamento e monitoramento daquela região, a fim de evitar que consequencias danosas maiores venham prejudicar toda a população mundial?

- Até que ponto esse papel do Brasil de ser o guardião do patrimônio da humanidade traz benefícios diretos para a população brasileira? Não seria o caso das nações com maiores recursos tecnológicos e militares auxiliarem nesse controle, já que o eco-sistema mundial seria significativamente beneficado com esse esforço conjunto internacional?

A questão do trânsito


O trânsito caótico na grande São Paulo é um exemplo de como a má distribuição da população brasileira contribui negativamente para a qualidade de vida dos paulistanos, que têm o seu tempo roubado por causa dos grandes congestionamentos, alem de terem a saúde prejudicada por causa do "stress" e da alta taxa de agentes poluidores da atmosfera, devido à grande concentração de veículos em pequenos espaços.

A adoção de sistema de rodízio de veículos, tal como existe no chamado "centro expandido" em São Paulo é uma afronta ao direito de utilização do veículo aos cidadãos que necessitam utilizá-lo no dia proibido para o seu final de placa.

Por outro lado, a eficiencia do rodízio quanto ao controle ambiental dos poluentes e descongestimento das artérias críticas é duvidosa, pois muitas famílias e empresas dispoem de mais de um veículo e podem escolher o veículo de acordo com o final da placa mais adequado, não impedindo, portanto, que aquela pessoa se desloque de automóvel naquele dia e horário proibido.

A questão de habitação e meio ambiente



Qualque um que viaje pelo Brasil verá a grande quantidade de terra nativa, sem produtividade, enquanto existe gente subnutrida em vários municípios brasileiros. É de se perguntar então porque está tão devagar o processo da Reforma Agrária? Porque o êxodo da população urbana em direção à zona rural não é estimulado substancialmente através de subsídios especiais para novos agricultores?

O que está faltando para despertar realmente o interesse do trabalhador para trabalhar na roça? Porque não conceder um prazo limitado aos proprietários de grandes terras, para empregarem mão-de-obra e transformarem as terras ociosas em cultivadas, sob pena de perderem sua propriedade para outros que a aproveitem melhor?

O que dizer daqueles retirantes do interior que tentam mudar a sorte vindo para a cidade grande? Qual é o estímulo de uma pessoa que mora no interior, de ali permanecer, se para ela é mais confortável morar debaixo da ponte ou na favela da cidade grande, do que na casa de pau-a-pique da roça? Ainda que venha a passar fome na cidade, a condição miserável daquele "aventureiro" não vai mudar em relação ao que enfrentava no interior. Ao menos, na cidade grande, ela tem para quem pedir esmolas ou dispõe de energia elétrica "gratuita" no seu barraco.

Assim são estabelecidas as favelas e os cortiços, que tendem sempre a aumentar quando os familiares daquele migrante que acabou se "dando bem" na cidade grande, chama tambem seus familiares e conhecidos do interior, estimulando-os a que tambem venham para a cidade na esperança de melhora de vida.

Como solucionar esse problema? Porque não se reembolsa o morador favelado dentro de um critério de desapropriação justo, através de um “valor venal” ajustado para aquelas construções que ocupam espaços privilegiados dentro das grandes cidades, sendo que esses barracos muitas vezes impedem a construção de obras necessárias, tais como vias estratégicas para melhora do transporte rodoviário, alem de serem utilizadas frequentemente como esconderijos de marginais?

Com esse tipo de "indenização", se erradicaria definitivamente as favelas para as periferias, para assim tratá-las melhor, através de um plano de urbanização e criação de uma infraestrutura básica para aquelas pessoas. Não se trata simplesmente de transferir o problema de local, mas de propiciar condições de segurança, saneamento, espaço mínimo entre as habitações, criação de ruas e construção de estabelecimentos de utilidade pública, o que na favela seria impossível de se fazer, por falta de planejamento prévio.

O Brasil possui um vasto território, sendo que em certas cidades há uma disputa enorme por causa de um pequeno espaço, devido à falta de racionalidade nessa distribuição, o que denota um tremendo absurdo!

Falta de criatividade para geração de novos empregos


A dignidade do ser humano e a sua melhor qualidade de vida estão diretamente ligadas à oferta de empregos e possibilidades de trabalho digno. A pergunta então é: Qual é o estímulo aos empregadores que enfrentam problemas de encargos excessivos e burocracias desnecessárias com os seus empregados?

A geração de novos empregos formais ou informais deveria ser uma meta a ser perseguida em todos os escalões do governo, a fim de aproveitar toda mão-de-obra no país, independentemente do registro formal e da garantia da totalidade de direitos legais do trabalhador.

Afinal, é preferível alguem empregado, mesmo que temporariamente, do que mais um desocupado com possibilidades de cair num desespero, quando não tem sequer o que comer.

Muitos se veem obrigados a colher objetos nos "lixões" para poder vender e transformar em fonte de alimento para a família, porque não têm outra opção melhor para defenderem a sobrevivencia de suas famílias.

A falta de emprego leva muitos à criminalidade e à delinquencia, porque a fome e a privação das condições básicas criam o clima de desespero e o sentimento de que "pior que está não pode ficar".

A Amazônia

- É a maior floresta tropical do planeta.
- Estende-se por uma área de 6,4 milhões de quilômetros quadrados na América do Sul.
- 63% no Brasil e o restante estão distribuídos no Peru, Colômbia, Bolívia, Venezuela, Guiana, Suriname, Equador e Guiana Francesa.
- Abrange os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e grande parte do Maranhão. - A Amazônia Legal correspondente a cerca de 61% do território brasileiro (5.217.423 km2).
- Tem 20 milhões de habitantes (IBGE, 2000) e baixa densidade demográfica.
- Guarda cerca de um quinto das reservas de água doce do mundo.O Rio Amazonas é o maior do mundo em volume de água.
- Megabiodiversidade : é rica em espécies vegetais e animais.
- A floresta absorve carbono diminuindo as consequências das mudanças climáticas globais.
- Enorme potencial de plantas a serem descobertas para uso farmacêutico, cosmético, químico, alimentar, etc.

Ameaças : grilagem (posse ilegal de terras mediante documentos falsos), desmatamentos, queimadas, madeireiras predatórias, expansão da fronteira pecuária e agrícola (soja principalmente no Mato Grosso), fiscalização insuficiente, impunidade, caça e pesca sem controle, contrabando de animais. A floresta é vulnerável aos efeitos do aquecimento global.
Araras Segundo o IBAMA, a fertilidade natural dos solos é baixa. A floresta Amazônica é um ecossistema auto-sustentável. Ela se mantém com seus próprios nutrientes num ciclo permanente. Existe um delicado equilíbrio nas relações das populações biológicas que são sensíveis a interferências antrópicas. A Amazônia apresenta uma grande variedade de ecossistemas, dentre os quais se destacam: matas de terra firme, florestas inundadas, várzeas, igapós, campos abertos e cerrados. Conseqüentemente, a Amazônia abriga uma infinidade de espécies vegetais e animais: 1,5 milhão de espécies vegetais catalogadas; três mil espécies de peixes; 950 tipos de pássaros; e ainda insetos, répteis, anfíbios e mamíferos...

A destruição de florestas tropicais, além de reduzir a biodiversidade do planeta, causa erosão dos solos, degrada áreas de bacias hidrográficas, libera gás carbônico para a atmosfera, causa desequilíbrio social e ambiental. A redução da umidade na Amazônia faz reduzir as chuvas na região centro-sul brasileira.

Em 2004, o setor madeireiro extraiu o equivalente a 6,2 milhões de árvores. Após o processamento principalmente no Pará, Mato Grosso e Rondônia, a madeira amazônica foi destinada tanto para o mercado doméstico (64%) como para o externo (36%). O Pará é o principal produtor de madeira amazônica, representando 45% do total produzido e concentra 51% das empresas madeireiras.
A industrialização ocorre ao longo dos principais eixos de transporte da Amazônia. Alguns dos graves problemas são o caráter migratório da indústria madeireira e o baixo índice de manejo florestal. Madeireiros tem construído milhares de quilômetros de estradas não-oficiais em terras públicas facilitando a grilagem. (IMAZON)

Desmatamento de Florestas

O desrespeito e a depredação da natureza provocam consequências desastrosas.
A destruição de florestas e o aquecimento global propiciam a propagação de doenças transmitidas por mosquitos, como a dengue e a malária.
Ao invadir florestas o homem entrou em contato com vírus que não conhecia, como o HIV da aids, que espalhou-se pelo mundo a partir da caça de chimpanzés na selva africana.

Na Europa, EUA e em várias partes do mundo, florestas foram devastadas em nome do próprio progresso, para dar lugar a plantações, pastos, cidades, indústrias, usinas, estradas, etc.

Onça

Campeão absoluto de biodiversidade terrestre, o Brasil reúne quase 12% de toda a vida natural do planeta. Concentra 55 mil espécies de plantas superiores (22% de todas as que existem no mundo), muitas delas endêmicas (só existem no país e em nenhum outro lugar); 524 espécies de mamíferos; mais de 3 mil espécies de peixes de água doce; entre 10 e 15 milhões de insetos (a grande maioria ainda por ser descrita); e mais de 70 espécies de psitacídeos: araras, papagaios e periquitos. (Conservation International)

Quatro dos biomas mais ricos do planeta estão no Brasil: Mata Atlântica, Cerrado, Amazônia e Pantanal. Infelizmente, correm sérios riscos. A Mata Atlântica se desenvolve ao longo da costa brasileira, do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte. Ela guarda cerca de 7% de sua extensão original e o Cerrado possui apenas 20% de sua área ainda intocados. Estas duas áreas são consideradas hotspots, isto é, áreas prioritárias para conservação, de rica biodiversidade e ameaçada no mais alto grau. A implantação de corredores de biodiversidade é a principal estratégia empregada pela ONG CI-Brasil para direcionar as ações de conservação nos Hotspots e nas Grandes Regiões Naturais.
Nascentes de águas que abastecem vários estados brasileiros estão na Na Mata Atlântica.
O Cerrado abriga a mais rica savana do mundo, com grande biodiversidade, e recursos hídricos valiosos para o Brasil. Nas suas chapadas estão as nascentes dos principais rios das bacias Amazônica, do Prata e do São Francisco.

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